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Segurança Integrada: Governador de MS Defende Ação Conjunta com Países Vizinhos para Combater Crime Organizado

Em participação no Fórum de Segurança Pública realizado em São Paulo neste fim de semana, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, defendeu uma mudança de paradigma no combate ao crime organizado no Brasil. Ele propôs uma “atuação conjunta e integrada” que transcenda as fronteiras estaduais e nacionais, envolvendo uma cooperação mais estreita entre os estados brasileiros, as forças de segurança federais e os países vizinhos, especialmente Paraguai e Bolívia.   

A proposta do governador parte de uma realidade geográfica inescapável. Mato Grosso do Sul, devido à sua extensa fronteira seca e fluvial com dois dos maiores produtores de drogas da América do Sul, tornou-se uma das principais rotas do tráfico internacional para o Brasil e para o mundo. “Essa nossa relação com países e estados vizinhos talvez seja a chave para contribuirmos para o Brasil”, afirmou Riedel durante o painel, que contou com a presença de outros governadores e do senador Ciro Nogueira.   

O governador destacou que, embora o estado tenha melhorado sua capacidade de enfrentamento, o ônus financeiro e logístico de policiar uma fronteira internacional recai desproporcionalmente sobre os cofres estaduais. Ele citou como exemplo o fato de que 35% da população carcerária de Mato Grosso do Sul é composta por presos ligados ao tráfico, muitos deles atuando para facções que operam em escala nacional e internacional.   

A fala de Riedel expõe uma tensão fundamental na arquitetura da segurança pública brasileira. A Constituição de 1988 atribui aos estados a principal responsabilidade pelo policiamento ostensivo e pela investigação criminal. No entanto, a natureza do crime organizado moderno é cada vez mais transnacional e interestadual, operando em redes complexas que ignoram as divisas administrativas.

Nesse contexto, a proposta de integração defendida pelo governador é um reconhecimento implícito de que o modelo atual, excessivamente fragmentado e centrado nos estados, é insuficiente para lidar com a escala e a sofisticação das organizações criminosas. O apelo por uma cooperação mais profunda com Paraguai e Bolívia, bem como por um maior envolvimento das forças federais, é um chamado para uma estratégia de segurança mais federalizada e com forte componente de política externa. A segurança de um estado de fronteira como Mato Grosso do Sul não é apenas um problema local, mas uma questão de soberania e segurança nacional que exige uma resposta coordenada no mais alto nível do Estado brasileiro.

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